Judeus condenam genocídio na Faixa de Gaza | Foto: Reprodução

Judeus ortodoxos do grupo Torah Judaism manifestaram nesta segunda-feira (19) repúdio ao ditador de Israel, Benjamin Netanyahu, que está assassinando milhares de pessoas na Faixa de Gaza, na maioria mulheres e crianças. Ele dera apoio às críticas que o presidente brasileiro Luís Inácio Lula da Silva fez ao genocídio contra a população palestina. Lula comparou os crimes de Israel aos dos nazistas.

“O que está acontecendo na Faixa de Gaza, com o povo palestino, não existe em nenhum outro momento histórico. Aliás, existiu quando o Hitler resolveu matar os judeus”, denunciou Lula. “Quando eu vejo o mundo rico anunciar que está parando de dar contribuição para questão humanitária aos palestinos, eu fico imaginando qual é o tamanho da consciência política dessa gente. ”, acrescentou o presidente.

A declaração de Benjamim Netanyahu foi prontamente criticada pelos rabinos ortodoxos do grupo Torah Judaism, que se auto intitulam Judeus unidos contra o Sionismo. Sem citar o nome de Lula, a postagem dos rabinos teve efeito de apoio, já que coloca Netanyahu de mãos dadas com Hitler.

O governo de Israel declarou nesta segunda-feira (19) que Lula é persona non grata. O ex-chanceler Celso Amorim afirmou que persona no grata era Israel e que o regime do apartheid ficaria ainda mais isolado ao atacar Lula.

Depois de já terem assassinado quase 30 mil pessoas, na maioria mulheres e crianças indefesas, os fascistas comandados por Netanyahu invadiram um hospital no sul de Gaza na semana passada causando a morte de dezenas de pacientes por falta de oxigênio.

Os comandados do regime sionista expulsaram centenas de pacientes para as ruas e atiraram neles. Muitas pessoas tentaram voltar para o hospital, mas eram impedidas de entrar. Foi um grande desespero.

O mundo inteiro, com exceção apenas de Joe Biden, que está exportando bilhões em armas para Israel, e alguns outros regimes fantoches de menor expressão, condenaram esses últimos acontecimentos. A cúpula da União Africana, formada por 52 países, onde Lula esteve, se manifestou condenando Israel e exigindo um cessar-fogo imediato. Até países com governos vassalos como é o caso da França, tiveram que criticar os crimes de Netanyahu. A África do Sul já havia entrado no Tribunal Penal Internacional pedindo a condenação de Israel.

Fonte: Papiro