Manifestações em Milão, Florença, Palermo e Turim solidarizam-se com palestinos | Foto: Divulgação

Nas ruas de Milão, na região norte da Lombardia, mais de 15 mil manifestantes exigiram no sábado (24) um cessar-fogo na Palestina, enquanto na cidade toscana de Florença uma cadeia humana de mais de mil pessoas se estendia ao longo do rio Arno, desde o Ponte de Santa Trindade até à ponte de Carraia, se manifestando contra os bombardeios e o morticínio de civis, principalmente de mulheres e crianças.

Protestos semelhantes ocorreram nas cidades de Palermo, Nápoles e Turim, bem como em outros grandes centros urbanos e em pequenas cidades de toda a Itália, apontou a Rede.

Milhares de pessoas participaram em manifestações convocadas pela Rede Italiana para a Paz e o Desarmamento, que se espalharam por todo o país exigindo que se “acabe com o massacre e a limpeza étnica dos palestinos” por Israel, e por a um acordo de paz na Ucrânia.

Aos protestos se somaram organizações como a União das Mulheres Italianas (UDI), a Confederação Geral Italiana do Trabalho (CGIL), a Coordenadora para a Democracia Constitucional, a Associação Nacional dos Partisans Italianos (ANPI), bem como as organizações ambientalistas Legambiente e Greenpeace, entre outras.

Nicola Ricci, secretário-geral da CGIL na região da Campânia, afirmou que “deve ser enviado um sinal para reafirmar o papel da Europa na construção de um caminho que conduz à paz”.

“É necessário reduzir os gastos militares em favor dos gastos sociais e parar a indústria armamentista, para reconstruir um clima de coexistência e segurança para todos os povos”, acrescentou Ricci durante a manifestação.

Ilaria Lani, líder sindical da CGIL em Florença, exigiu durante o evento que “nosso país, como diz a Constituição, esteja na primeira fila para repudiar a guerra e construir uma política de paz”.

INTERESSES IMPERIALISTAS POR TRÁS DOS CONFLITOS

O diretor-geral da Legambiente, Giorgio Zampetti, expressou que o mundo vive uma crise profunda marcada por conflitos e guerras que tem por trás fortes interesses econômicos imperialistas “que causam mortes de inocentes, devastação e novas formas de ódio e violência em diferentes partes do planeta.”

“É por isso que hoje, juntamente com muitas outras entidades da sociedade civil, acreditamos que era fundamental estarmos presentes nas praças com as nossas bandeiras, para pedir imediatamente a paz”, acrescentou Zampetti.

Fonte: Papiro