Agressão israelense mirou o sistema educacional em Gaza | Foto: PL

O Ministério da Educação da Palestina informou que 4.895 estudantes foram assassinados e 8.514 foram feridos desde o início da agressão israelense em 7 de outubro com o bombardeio e destruição de mais de 400 escolas na Faixa de Gaza e a vandalização de unidades escolares na Cisjordânia. Destes, 44 alunos foram mortos e 283 feridos, além de 89 presos, com a ação do regime sionista na Cisjordânia.

Especificamente, 286 escolas públicas e 65 afiliadas à Agência das Nações Unidas de Assistência aos Refugiados Palestinos (UNRWA) foram bombardeadas e destruídas na Faixa de Gaza.

Além disso, 239 professores e administradores escolares foram assassinados e 836 ficaram feridos em Gaza, e seis feridos e 71 presos na Cisjordânia. O ministério alertou que 620 mil estudantes continuam privados de matrícula nas suas escolas devido à destruição causada pelo governo Netanyahu.

O Ministério da Educação confirmou que os ataques nazisraelenses às escolas comprometeram 90% dos prédios públicos e unidades educativas, que sofreram danos diretos e indiretos, além de 29% dos prédios escolares que não puderam ser utilizados porque foram completamente demolidos ou gravemente danificados. Outras 133 escolas públicas precisaram ser emergencialmente utilizadas como centros de alojamento.

Os dados do Fundo das Nações Unidas para a Infância apontam que 342 edifícios escolares foram atingidos nos primeiros meses da guerra, o equivalente a quase 70% de todas as unidades educacionais de Gaza.

MASSACRE DE CIENTISTAS E ACADÊMICOS

A Campanha Acadêmica Internacional Contra a Ocupação e o Apartheid Israelense denuncia que o genocídio israelense provocou a brusca interrupção das instituições universitárias, colégios, escolas e centros educacionais e de aprendizagem na Faixa de Gaza.

Conforme apurado, cerca de 100 cientistas e acadêmicos, além de 500 estudantes universitários palestinos foram mortos pelos israelenses em Gaza.

A paralisação do ensino em 19 instituições de educação superior em Gaza, alerta a Campanha, impede a mais de 88 mil alunos de terem acesso à aprendizagem.

Soma-se a isso o fato de que mais de 550 jovens submetidas aos cerco de Gaza não puderam matricular-se em bolsas externas, impossibilitados de viajar a cerca de 18 países do mundo onde estudam.

Fonte: Papiro