Foto: Rafaela Felicciano/Metrópoles

Os servidores do Banco Central saíram insatisfeitos da reunião com representantes do governo federal, nesta quinta-feira (8). De acordo com Fábio Faiad, presidente do Sindicato Nacional dos Funcionários do Banco Central (Sinal), o presidente o governo não atendeu às principais reivindicações da categoria, como a exigência de nível superior para o cargo de Técnico, a mudança do nome do cargo de Analista para Auditor e a criação da Retribuição por Produtividade. 

Além disso, conforme nota divulgada pela entidade, o reajuste salarial proposto foi considerado insuficiente pelos representantes sindicais: apenas 13%, parcelado somente para os anos de 2025 e 2026.

“Diante disso”, dia a nota, “a categoria decidiu continuar com a operação padrão, atrasando serviços como a divulgação do Boletim de Foco, e intensificará suas ações. Faiad anunciou que a comissão sindical irá radicalizar suas ações, mesmo que uma nova reunião marcada com o governo já esteja agendada para o dia 21/2. A expectativa é que, nessa próxima reunião, o governo apresente uma proposta abrangente que contemple todas as demandas da categoria.”

Uma nova assembleia da categoria foi marcada para essa sexta-feira (9), que deve apreciar a proposta apresentada pelo governo. A diretoria do Sinal deve propor a rejeição da contraproposta, a entrega das comissões e a aprovação de uma nova greve de 24 horas no dia 20 de fevereiro de 2024, informa a entidade.

Fonte: Página 8