Centro de Istambul foi tomado por milhares de bandeiras turcas e palestinas | Foto: AA

A solidariedade ao povo palestino iniciou o ano de 2024 com dezenas de milhares de pessoas saindo às ruas de Istambul, na manhã desta segunda-feira (01), para condenar o “terrorismo de Israel” e rejeitar o genocídio perpetrado pelo exército de extermínio de Israel na Faixa de Gaza.

A marcha, intitulada “Misericórdia para os mártires, apoio à Palestina e abaixo Israel!”, foi convocada pela organização Plataforma da Vontade Nacional, com o apoio da Fundação da Juventude Turca, e  a participação de 308 organizações da sociedade civil.

Os manifestantes, seguindo os costumes religiosos da região, se reuniram em frente ao pátio da Grande Mesquita Santa Sophia depois de muitos deles terem participado das orações matinais nas mesquitas do Sultão Ahmed, Sulaymaniyah e Novo Emin Onu e entoaram consignas como “Israel criminoso, deixe a Palestina”, “Nosso sangue e as nossas almas são a redenção para Al-Aqsa [mesquita de Jerusalém]”, “Paz para Palestina, continuaremos a resistência” e “Os mártires estão vivos e a Pátria não está dividida”.

Bilal Erdogan, filho do chefe de Estado da Turquia e presidente do Conselho de Administração da Fundação de Publicações Científicas, dirigiu-se à multidão num discurso transmitido ao vivo pela televisão no qual destacou a importância do evento para “homenagear os mártires e condenar a Israel”, ao mesmo tempo em que exortou os seus concidadãos a continuarem a boicotar os produtos israelenses.

Entre outras figuras destacadas que participaram na marcha estiveram o ministro da Juventude e Esportes, Osman Ashkin Pak e o ex-presidente do Parlamento turco, Mustafa Sentop.

Registrando as consequências das ações criminosas israelitas, o Ministério da Saúde de Gaza reportou, na terça-feira (2), que “o número de vítimas aumentou para 22.185 mártires e 57.035 feridos desde 7 de outubro”, e especificou que nas últimas 24 horas morreram 207 pessoas, enquanto 338 ficaram feridas.

Fonte: Papiro