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O inquérito que investiga a venda de joias nos Estados Unidos a mando do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) avança rumo a uma conclusão. A próxima etapa será cumprida pela Polícia Federal (PF) nos EUA atrás de novos comprovantes de pagamento e recibos fiscais que confirmem a delação do ex-ajudante de ordens de Bolsonaro, o tenente-coronel Mauro Cid.

A apuração da CNN indica que a diligência deve ocorrer até março, envolvendo uma comitiva de investigadores. Esta etapa complementa as informações já recebidas pela PF, sobre compra e venda de relógios, enviadas pelo governo estadunidense por meio do FBI.

As investigações preliminares indicam que Cid vendia objetos de luxo, sob orientação de Bolsonaro, recebidos em viagens oficiais por comitivas brasileiras.

A trama começou a ser descoberta em denúncias feitas pelo Estadão em março de 2023, mas os fatos remoraram 2021, quando a Receita Federal brasileira interceptou a entrada sem declaração de joias entregues por representantes da Arábia Saudita a comitiva do Ministério de Minas e Energia. Como eram presentes oficiais, as joias deveriam ter sido incorporadas ao acervo do Governo Brasileiro.

A PF ainda investiga a relação do recebimento de joias por parte do governo Bolsonaro e a venda da refinaria de Landulpho Alves (Rlam), na Bahia, para o fundo de investimento árabe Mubadala, dos Emirados Árabes.

*Com informações CNN