Foto Joedson Alves/Agência Brasil

Na última segunda-feira, 8 de janeiro, completou-se um ano da frustrada tentativa golpista em Brasília. A data foi marcada por diversos atos em celebração da vitória da democracia em todo o país e por uma solenidade no Congresso Nacional.

Na ocasião, o presidente Lula chegou a dizer que: “Não há perdão para quem atenta contra a democracia, contra seu País e contra o seu próprio povo. O perdão soaria como impunidade.”

E esta ideia, contrária à impunidade, foi reforçada pelo Escritório do Alto Comissariado das Nações Unidas (ONU) para os Direitos Humanos. Em mensagem enviada pela porta-voz da entidade, Liz Throssell, foi colocado que é preciso punir quem “quem ordenou, financiou ou facilitou” o 8 de janeiro.

“Os ataques do ano passado, resultado de desinformação sobre as eleições democráticas e incitamento à violência por líderes políticos, sociais e econômicos, foram uma ameaça extremamente séria à democracia. As pessoas no Brasil precisam saber toda a verdade e não deve haver impunidade, nem para os que praticaram os ataques, nem para quem ordenou, financiou ou os facilitou”, traz a mensagem de Throssell.

Por fim ainda foi colocado que as investigações devem ser céleres e imparciais, com respeito aos Direitos Humanos – situação que o STF vem conduzindo com rigor ao propor, inclusive, Acordos de Não Persecução Penal (ANPP) em 1.113 ações.

“Apelamos às autoridades para conduzirem investigações imparciais, eficazes e transparentes em tempo hábil para levar os responsáveis a responderem, em conformidade com os padrões dos Direitos Humanos Internacionais”, completou o recado da porta-voz.

*Informações Agência Brasil