Buscas ainda não localizaram os marinheiros de “elite” desaparecidos | Foto: Reprodução

Continuam desaparecidos os dois militares denominados de “elite” dos EUA (Seals) que caíram no mar durante abordagem de um barco supostamente transportando armas para o Iêmen. Nesta quarta-feira (17), navios da Marinha norte-americana e aeronaves ainda faziam busca pelos dois militares.

De acordo com o Pentágono, o mar estava agitado, e um soldado, ao tentar abordar a embarcação, foi atingido por uma onda e caiu na água. Outro soldado pulou para ajudar o primeiro. Os dois então sumiram e não foram mais encontrados. A operação ocorria perto da costa da Somália.

Há semanas, as forças revolucionárias iemenitas passaram a atacar no Mar Vermelho embarcações israelenses ou com destino a portos israelenses, em represália ao genocídio perpetrado por Israel em Gaza, o que – eles anunciaram – irá continuar até que cesse a agressão israelense.

O governo iemenita esclarecera que os ataques visavam somente as embarcações ligadas a Israel e não os navios em geral nessa artéria vital do transporte marítimo. Mais uma vez em suporte ao massacre israelense, no final de semana, EUA e Reino Unidos bombardearam o Iêmen à revelia da ONU.

A operação na qual houve o desaparecimento dos dois militares norte-americanos começou após os EUA identificarem um barco veleiro típico da região do Mar Vermelho, chamado de dhow, que poderia, de acordo com o Pentágono, estar levando armas do Irã para os militantes houthis, do Iêmen.

A Marinha dos EUA alega que esse barco já foi usado antes para transportar “armas do Irã”.

Na segunda-feira, os EUA usaram barcos da Marinha, helicópteros e drones para tentar achar os dois. O general Michael Erik Kurilla afirmou que os americanos estão fazendo buscas exaustivas para tentar encontrar os dois militares nas águas do Mar Arábico.

Catorze pessoas estavam a bordo do veleiro invadido e o Pentágono assevera ter confiscado propulsores, sistema de orientação e ogivas, que serviriam para mísseis de alcance médio ou mísseis antinavio.

Após os dois ataques norte-americanos-britânicos, o Iêmen estendeu aos barcos norte-americanos e britânicos a proibição de passagem pelo Mar Vermelho. Um cargueiro norte-americano foi atingido na segunda-feira e, na véspera, um barco de guerra também dos EUA.

Fonte: Papiro