Escola palestina atingida por míssil israelense | Foto: SANA

4.156 estudantes perderam a vida e 7.818 ficaram feridos na Faixa de Gaza e na Cisjordânia, desde o início da agressão de Israel em 7 de outubro.

A informação, em comunicado, foi do Ministério da Educação da Palestina publicado, na terça-feira (2). O Ministério também registrou que 221 professores e administradores escolares foram mortos e 703 ficaram feridos em Gaza, enquanto 5 ficaram feridos e mais de 70 foram presos na Cisjordânia.

Continuando a divulgação dos revoltantes resultados da agressão perpetrada por Netanyahu, o órgão assinalou que o ocupante bombardeou 343 escolas, 65 delas pertencentes à Agência das Nações Unidas de Assistência aos Refugiados da Palestina no Oriente Próximo (UNRWA). Destas, 7 foram completamente destruídas e 83 foram gravemente danificadas, enquanto que 38 escolas na Cisjordânia foram invadidas.

Resumindo, o Ministério esclareceu que 90% das escolas do território palestino foram atacadas, e 29% não podem funcionar porque sofreram destruição total ou danos graves, enquanto 133 escolas são agora utilizadas como centros de refúgio na Faixa.

PACIENTES COM CÂNCER NÃO TÊM ACESSO À ASSISTÊNCIA MÉDICA

Mais de 10.000 pacientes com câncer em Gaza não têm acesso a cuidados médicos após o fechamento forçado do único hospital oncológico devido à agressão israelense.

Conforme informado pela agência de notícias palestina WAFA, nesta terça-feira (2), citando autoridades de saúde locais, os pacientes com câncer no enclave costeiro enfrentam condições “insuportáveis” e “desumanas” por não terem acesso a medicamentos especializados para o tratamento da doença.

 “Depois que o Hospital da Amizade Turco-Palestina, o único que trata pacientes com câncer em Gaza, foi forçado a parar de funcionar, cerca de 10 mil pacientes enfrentam circunstâncias terríveis e desumanas”, afirmou o Dr. Subhi Skaik, diretor deste hospital, na segunda-feira (1), em comunicado.

Segundo dados recentes do Ministério da Saúde palestino, 326 profissionais de saúde morreram, 104 ambulâncias foram destruídas e 150 instituições de saúde foram atacadas.

Na quarta-feira (3), o Ministério elevou o número de mortes palestinas para 22.313 devido à contínua agressão israelense contra a Faixa de Gaza, que entrou no seu 89º dia. O número de feridos atingiu 57.296, 70% deles são mulheres e crianças, afirmou em comunicado.

Acrescentou que durante as últimas 24 horas, o agressor israelense cometeu 10 massacres que custaram a vida a 128 pessoas e feriram outras 261.

Fonte: Papiro