Foto: Ricardo Stuckert / PR

O presidente Lula promoveu nesta quarta-feira (20) a última reunião ministerial do ano. Participaram líderes de governo e ministros, como Luciana Santos (PCdoB), titular da pasta de Ciência Tecnologia e Inovação. O encontro ocorreu no Palácio do Planalto e serviu como balanço do governo neste ano de resgate do Brasil depois de quatro anos de retrocessos com Jair Bolsonaro.

Lula abriu o evento pela manhã com avaliação positiva sobre a retomada de importantes programas sociais, o retorno do prestígio internacional assim como os excelentes resultados na economia, como a notícia de que o Brasil já ocupa a nona posição entre as economias mundiais, de acordo com o FMI.

O presidente ainda lembrou da criação de 1,78 milhão de empregos formais nos dez primeiros meses (o ano deve fechar com cerca de 2 milhões de empregos criados) e dos importantes marcos aprovados no Congresso Nacional, como a reforma tributária, promulgada por ele horas mais tarde.

“Em janeiro de 2023, poucas pessoas no mundo acreditavam que a gente pudesse chegar no final do ano do jeito que estamos chegando. Estamos chegando numa situação muito boa, não é excepcional, porque sempre queremos mais, mas acho que chegamos numa situação excepcional se a gente levar em conta a realidade que nós pegamos nesse país”, lembra o presidente.

Segundo o o líder brasileiro, hoje o governo está colhendo o que foi plantado: “Nós estamos colhendo hoje o que nós plantamos, pois eu disse desde o início que para ter uma boa governança você precisa ter correção, ter estabilidade, estabilidade política, jurídica, social, e também precisa ter previsibilidade. Ou seja, ninguém quer enganar ninguém, a gente quer um país que tudo dê certo para todos. É preciso enaltecer o trabalho que foi feito para aprovar os projetos no Congresso Nacional.”

Na sua fala ainda destacou o papel importante que o Brasil terá no próximo ano em relação ao G20, BRICs e COP30.

“Nós vamos presidir o G20 no ano que vem, nós vamos presidir em 2025 a COP30, vamos presidir os BRICS e, possivelmente, a gente poderá trazer a Copa do Mundo de futebol feminino para o Brasil”, disse Lula, que convocou os presentes para um ato em alusão à tentativa de golpe contra a democracia no dia 8 de Janeiro.

Durante a reunião parte dos ministros compartilharam os principais acontecimentos em suas pastas, focando em temas que devem ser fortalecidos em 2024.

2024, ano de entregas

De acordo com o ministro da Casa Civil, Rui Costa, o presidente pediu que todas as ações do governo sejam consolidadas em uma única marca.

“Uma das coisas observadas, são 75 programas [lançados em 2023], e o que o presidente quer que façamos, no início do ano, é agregar esse conjunto de ações para que a gente tenha marcas e evitar o que a gente chama de efeito aerossol na gestão pública; um conjunto de ações que, se tocadas de forma pulverizada, não criam marca, não criam referência e não criam identidade na população”, aponta o ministro.

Conforme Rui, o próximo ano será focado em entregas a partir desses 75 programas lançados com visitas em todos os estados. As principais obras são de abastecimento de água, projetos de infraestrutura rodoviária e obras de escolas em tempo integral. Todas devem gerar emprego e renda, impactando positivamente os locais em que se inserem.

Assista como foi a abertura da reunião feita por Lula: