Palestinos fogem de Gaza sob bombardeio diário das forças da ocupação israelense | Foto: AFP

Os primeiros-ministros da Austrália, Canadá e Nova Zelândia Anthony Albanese, Justin Trudeau e Christopher Luxon, respectivamente, afirmaram, na quarta-feira (13), que estão profundamente preocupados com a dimensão da crise humanitária e com os riscos contínuos para todos os civis palestinos, pedindo um cessar-fogo duradouro nas hostilidades em Gaza e esforços internacionais nesse sentido.

Eles advertiram que “estamos alarmados com a diminuição do espaço seguro para os civis em Gaza. O preço para derrotar o Hamas não pode ser o sofrimento contínuo de todos os civis palestinos”. “Reconhecemos o direito de Israel de existir. Porém, ao se defender, Israel deve respeitar a lei humanitária internacional”, opinaram os premiês.

“Israel deve respeitar a lei humanitária internacional, os civis e a infraestrutura civil, inclusive os hospitais, devem ser protegidos”, assinalou Penny Wong, ministra das Relações Exteriores da Austrália.

“A resolução que apoiamos é consistente com a posição que definimos anteriormente sobre essas questões”, registrou.

ASSEMBLEIA GERAL DA ONU JÁ APROVOU CESSAR-FOGO

A Assembleia-Geral da Organização das Nações Unidas (ONU) aprovou com larga margem, nesta terça-feira (12), em caráter de urgência, uma resolução exigindo um cessar-fogo humanitário imediato em Gaza, a libertação imediata e incondicional de todos os reféns, acesso à ajuda humanitária e respeito à proteção de civis e ao direito internacional.

Foram 153 votos a favor, incluindo o Brasil, mais de três quartos do total de países; o quorum de aprovação era de dois terços. EUA, Israel e mais oito votaram contra; as abstenções foram 23.

O número de vítimas da agressão israelense subiu para 18.412 mortos e 50.100 feridos desde 7 de outubro, comunicou o Ministério de Saúde da Palestina, na quarta-feira (13).

Nas últimas horas, “as forças de ocupação cometeram 17 massacres sistemáticos e crimes genocidas em todas as áreas da Faixa de Gaza, incluindo a cidade de Rafah, que falsamente alegaram ser segura”, informou.

Fonte: Papiro