Iluminação precária nas noites do hospital Al Shifa | Foto: AFP

Forças da ocupação e do apartheid israelenses invadiram o hospital Al Shifa que é o maior e operador central de todo o sistema hospitalar palestino em Gaza. Segundo informam fontes do hospital, há no interior do complexo, cerca de 1.500 pessoas entre pessoal da saúde, pacientes e pessoas que correram ao local em busca de abrigo após perderem suas moradias em meio ao incessante bombardeio sobre Gaza, que já matou 11.300 palestinos, dos quais, cerca de 5.000 são crianças.

A invasão começou por volta das 23:30 da noite da quarta-feira, dia 14.

O pretexto usado pelo governo de extermínio de Israel para mais este crime contra a Humanidade é a suposta existência de um comando do Hamas no subsolo do hospital.

Um dos médicos declarou que “vamos mostrar aos militares israelenses que não há pessoas armadas no interior do hospital e que isso é uma mentira”

A invasão se deu algumas horas depois do porta-voz do governo dos EUA, John Kirby, dizer que “informações de inteligência” corroboravam a declaração israelense acerca da presença de integrantes do Hamas aí.

Com base nisso, o Hamas denuncia os Estados Unidos como cúmplice da razia e que a “informação” norte-americana seria a luz verde para a criminosa invasão.

Um médico, segundo a agência de notícias Al Jazeera, disse que as pessoas, inclusive o pessoal médico “estão tomados pelo medo”

Minutos antes da invasão foram ouvidos estampidos nas proximidades dos prédios do complexo hospitalar Al Shifa.

O cerco e os tiros contra pessoas que passavam por entre prédios do complexo, geraram dezenas de mortos que o pessoal do hospital foi obrigado a enterrar em vala comum no pátio do hospital.

Também há informes de que alas do hospital estão sendo atingidas pelo bombardeio, inclusive a ala de cardiologia que foi destruída.

Fonte: Papiro