Jornalistas palestinos documentaram a agressão pela polícia de Israel | Foto: Wafa

O Sindicato dos Jornalistas Palestinos (PJS, sigla em inglês), condenou, nesta segunda-feira, dia 3, o ataque das forças de ocupação israelenses contra jornalistas que exerciam seu trabalho na Jerusalém Árabe ocupada. O PJS, também condenou a “obstrução do trabalho dos jornalistas”.

O Sindicato conclamou, em sua declaração, às organizações de Direitos Humanos e internacionais em geral a se posicionarem contra a brutalidade e a “pressionarem Israel a pararem com suas práticas repressivas conta jornalistas palestinos em Jerusalém Oriental”; pediu que sejam tomadas medidas para evitar “que os jornalistas não sejam agredidos no exercício de seu trabalho”.

O PJS informa que vai entrar com ações jurídicas em fóruns internacionais no sentido que sejam responsabilizados os “perpetradores de crimes contra jornalistas palestinos”.

Os jornalistas foram agressivamente abordados ao cobrirem mais uma das provocações dos assaltantes de terra Palestina, que o governo de ocupação e apartheid denomina de “colonos judeus”. Os tais “colonos” haviam invadido a mesquita Al Aqsa para realizarem ali rezas judaicas, em desrespeitosa profanação da soberania do local sagrado e histórico palestino.  

Na mesma ação policial os expulsos da região da mesquita foram os muçulmanos palestinos, sob o pretexto de eram estes os que “perturbavam a ordem e os colonos”.

Na agressão mais odiosa, que ficou mundialmente conhecida, as forças da ocupação israelense assassinaram a jornalista palestino-americana, Shireen Abu Akleh, que documentava a agressão israelense à cidade Palestina de Jenin, em 11 de maio de 2022.

Fonte: Papiro