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A Polícia Federal está buscando recuperar as mensagens deletadas pelo general Mauro Lourena Cid, que ajudou Jair Bolsonaro a vender as joias roubadas da Presidência nos Estados Unidos.

O celular de Lourena Cid foi apreendido em agosto, quando foi realizada uma operação de busca e apreensão em sua residência para apurar sua participação no esquema criminoso.

Até o momento, segundo informou a colunista Bela Megale, do Globo, as mensagens não foram recuperadas e o que estava armazenado no aparelho não é comprometedor. Segundo ela, Bolsonaro e seus aliados ficaram aliviados ao saber que as mensagens que lhe comprometiam foram apagadas. Mas por enquanto, porque a PF tem tecnologia para reaver os textos apagados.

A participação do general Lourena Cid foi revelada pelas mensagens que estavam no celular de seu filho, Mauro Cid, que era ajudante de ordens de Jair Bolsonaro.

Mauro Cid fechou um acordo de colaboração premiada, depois da qual seu pai trocou de celular e se “escondeu”.

Lourena Cid foi responsável por vender, nos EUA, parte das joias desviadas pelo ex-presidente e lhe entregar o dinheiro em mãos.

O general informava seu filho de cada passo que dava na operação. Em uma fotografia que tirou da caixa de uma estátua, que foi um presente do Reino de Bahrein para o Brasil, é possível ver o rosto de Mauro Lourena Cid no reflexo.

Uma mensagem, Mauro Cid indica que seu pai iria entregar em mãos para Jair Bolsonaro, que estava nos Estados Unidos, US$ 25 mil.

“Tem vinte e cinco mil dólares com meu pai. Eu estava vendo o que, que era melhor fazer com esse dinheiro levar em ‘cash’ aí. Meu pai estava querendo inclusive ir aí falar com o presidente (…) E aí ele poderia levar. Entregaria em mãos. Mas também pode depositar na conta (…). Eu acho que quanto menos movimentação em conta, melhor ne? (…)”, falou o ex-ajudante de ordens da Presidência.

Fonte: Página 8