Criança é retirada dos escombros de prédio destruído ao sul de Gaza | Foto: Reprodução

Israel está bombardeando o sul de Gaza, nesta quinta-feira (19), exatamente a região para onde os agressores disseram para os palestinos que se deslocassem, deixando o norte, atingindo principalmente uma região densamente povoada: Khan Younis.

Muitos feridos, incluindo dois funcionários da ONU, chegam ao hospital Nasser, nas próximidades de onde foram despejadas as bombas.  

Um médico do hospital já informou que de um único prédio destruído morreram 20 pessoas e 40 ficaram feridos.

No dia anterior, 18, uma área residencial próxima ao hospital Al Quds foi alvo dos mísseis israelenses, isso apenas um dia depois do massacre no hospital Al Ahli, que deixou mais de 500 mortos e centenas de feridos.

Nessa área residencial atingida, há alojamentos de pessoal da Cruz Vermelha Internacional. A entidade também gerencia o hospital Al Quds que foi atingido por estilhaços das bombas colocnado em risco cerca de 8.000 palestinos que buscaram abrigo no hospital.

Ao todo, 11 hospitais já foram bombardeados em Gaza. Portanto, o ataque ao Hospital Batista al-Ahli não foi o primeiro.  Dentre os prédios bombardeados estão o hospital Al-Shifa, que teve sua enfermaria destruída no dia 9 de outubro — mesmo dia em que os hospitais Al-Rantisi e Beit Hanoun foram atacados.

No dia anterior, o hospital Al-Wafa e o Abu Youssef Al-Najjar foram atingidos por bombardeios. O bombardeio a hospitais e postos de saúde em Gaza tem sido repostado pelo Escritório da ONU para os Direitos Humanos, pela Organização Mundial de Saúde e pela Cruz Vermelha Internacional, além de autoridades médicas palestinas.

Fonte: Papiro