Destruição da Mesquita ‘Al Min Mohammed’, a oeste da cidade de Khan Younis, em Gaza. Foto: Reprodução

O movimento de resistência palestino Hamas, que atua contra o avanço israelense sobre seu território, disparou 500 foguetes em direção ao território israelense e invadiu por terra o país no sábado (7). A situação fez com que o primeiro-ministro israelense, Binyamin Netanyahu, declarasse estado de guerra contra o Hamas.

Neste domingo (8), o conflito continua e informações de autoridades locais dão conta que mais de 600 pessoas já foram vitimadas de ambos os lados, sendo 313 na Faixa de Gaza, 300 em Israel e 7 na Cisjordânia, além de milhares de feridos. Novas atualizações dão conta que este número já está próximo dos 800 mortos.

Com o avançar dos confrontos, o exército de Israel afirmou que pretende retirar todos israelenses próximos a Faixa de Gaza em até 24 horas.

No Uol, o jornalista Jamil Chade, a entidade Médicos Sem Fronteira (MSF) que atua na palestina anunciou que o ataque de Israel com mísseis em direção a Faixa de Gaza atingiu um hospital indonésio no local, destruiu uma ambulância do hospital Nasser e afetou uma central de oxigênio. A ofensiva vitimou duas pessoas, entre elas uma enfermeira, e deixou feridos. O MSF, que apoia ambos hospitais, salientou que instalações de saúde não podem ser alvos.

Brasileiros

 De acordo com o Ministério das Relações Exteriores do Brasil, são 14 mil brasileiros que moram em Israel e 6 mil na Palestina. O Itamaraty possui embaixada em Tel Aviv (Israel) e Escritório de Representação em Ramalá (na Cisjordânia/Palestina), que trabalham prestando assistência.

Segundo o órgão, um brasileiro foi ferido durante o conflito e está hospitalizado em Israel. Outros dois brasileiros estão desaparecidos. As identidades não foram reveladas.