Bashar Al Assad é recepcionado por Xi Jinping | Foto: Yao Dawei/Xinhua

A China trabalhará com a Síria para enriquecer suas relações e avançar continuamente a parceria entre os dois países no sentido de atender aos interesses e preocupações centrais dos dois países, preservar suas questões centrais e, em conjunto com demais países em desenvolvimento, garantir e fortalecer a correção e justiça nas questões internacionais”, afirmou o presidente Xi Jinping ao recepcionar o presidente sírio Bashar Al Assad em sua estadia na cidade chinesa de Hangzhou, onde se realizam os 19º Jogos Asiáticos deste ano.

Assad, que estava em Hangzhou desde a véspera do encontro, no dia 22, declarou que “a Síria agradece ao governo chinês por seu inestimável apoio ao povo sírio” e que também se “opõe a qualquer ato de interferência externa nos assuntos internos chineses”.

Assad destacou ainda que a “Síria vê o estabelecimento do acordo estratégico com a China como uma oportunidade para o fortalecimento de cooperação amigável e no avanço das comunicações e na coordenação nos assuntos internacionais assim como nos regionais”.

Nas discussões em torno do acordo, Xi Jinping ressaltou que seu país trabalhará para fortalecer a participação da Síria no projeto Rota da Seda e acrescentou que “a China apoia a Síria na resistência à interferência externa e, ao rejeitar esse tipo de ingerência, apoia a luta da Síria por independência nacional, soberania e integridade territorial”.

“China apoia a Síria na condução de sua reconstrução, na capacidade síria de deter o terrorismo e no avanço dos acordos nacionais de acordo com o princípio ‘sob a direção síria e de pertinência ao povo sírio’”, acrescentou Xi.

Para Xi Jinping o “Acordo de Parceria Estratégica dará contribuições ativas à paz e ao desenvolvimento regional e global”.

Assad agradeceu as palavras do presidente chinês e finalizou destacando que a posição síria está em total conformidade com os termos do acordo ressaltados por Xi e que a China também “sempre se alinhou com a justiça e correção no plano internacional preservando o direito e o humanitarismo e aportando um papel construtivo nestes terrenos”.

Fonte: Papiro