Os manifestantes se reuniram na Times Square, em Nova Iorque. "Não apoiaremos o genocídio', diz uma das faixas | Foto: Getty Images

Os participantes dos atos tiveram que desafiar proibições de manifestações em apoio ao povo palestino.

Nos EUA, onde o governo de Joe Biden está apoiando os crimes de guerra cometidos por Israel na Faixa de Gaza, que já deixaram 1.900 mortos, milhares de manifestantes se reuniram na praça Times Square, em Nova Iorque. Durante a marcha denunciaram os bombardeios de Israel contra a Faixa de Gaza, pediram o fim “da ocupação israelense” e a libertação dos Territórios Palestinos. Aos brados de “Palestina livre!”, ocuparam vários quarteirões da cidade e denunciram Israel por genocídio. O ato ocorreu na sexta-feira (13).

Na França, o governo de Emmanuel Macron proibiu os atos que fossem contrários à sua política internacional, que é de apoio a Israel exigindo que se ignore o massacre da população palestina.

Mesmo assim, os franceses foram às ruas em Lyon, na terça-feira (10), e em Paris, na quinta-feira (12), defender o direito dos palestinos e pedir paz.

De acordo com a AFP, três mil pessoas participaram dos atos na capital francesa. A polícia prendeu dez pessoas. A polícia usou gás lacrimogêneo e canhões de água para reprimir as manifestações.

Também foram registradas manifestações em Rennes, Nimes, Toulouse e Lille.

Em Frankfurt, na Alemanha, uma mulher foi presa por organizar manifestações pró-Palestina. Além das concentrações que ocorreram durante a semana, um ato está programado para o sábado (14), depois que a Justiça suspendeu uma proibição.

Todos os atos em defesa da Palestina foram proibidos em Berlim, capital da Alemanha.

Em Roma, um grupo de centenas de estudantes realizou um ato pró-Palestina, na sexta-feira (13). Em entrevistas concedidas à imprensa local, um manifestante afirmou que “o povo palestino não é o Hamas”.

A polícia também reprimiu o grupo.

Na capital de Portugal, Lisboa, centenas de pessoas participaram, na terça (10) e na quarta-feira (11), de manifestações com cartazes pedindo paz no Oriente Médio e “abaixo o apartheid”. A passeata foi organizada pelo Coletivo pela Libertação da Palestina

Em Londres, na Inglaterra, os manifestantes se concentraram em frente à embaixada de Israel. O grupo carregava cartazes que pediam “Liberdade para a Palestina”.

Segundo o jornal The Guardian, a polícia separou os grupos pró-Palestina e pró-Israel

Na cidade de Bruxelas, capital da Bélgica, os atos em defesa da população palestina aconteceram na quarta-feira (11). Os manifestantes levavam consigo bandeiras da Palestina e cartazes denunciando a anexação do território por Israel.

Manifestação denunciando o massacre israelense em Gaza também tomou as ruas de Barcelona.

Fonte: Papiro