Foto: Sintaema

Nesta terça-feira (5), as entidades que compõem a campanha contra a privatização da Sabesp, Metrô e CPTM lançarão um plebiscito com o intuito de levar à população o debate sobre as consequências da entrega desses serviços à iniciativa privada. O ato de lançamento acontecerá na quadra do Sindicato dos Bancários, às 18h.

O plebiscito quer ouvir a opinião da população paulista, que será profundamente penalizada com o desmonte e a precarização da prestação de serviços essenciais, além do aumento das tarifas.

José Faggian, presidente do Sindicato dos Trabalhadores da Sabesp, enfatizou a importância da ampliação da luta contra a privatização dialogando com o povo. “Tem sido fundamental a unidade entre os trabalhadores do saneamento, metroviários e ferroviários. Estamos comprometidos com o direito da população ao saneamento e ao transporte públicos. Também é essencial garantir os direitos dos trabalhadores (as) para que prossigam com seu conhecimento de saneamento público proporcionando qualidade de vida para a população”.

Na última sexta-feira (1), o Sintaema e representantes do Fórum de entidades da Sabesp se reuniram com representantes dos mandatos da Câmara Municipal de São Paulo para pensar estratégias para barrar a privatização da companhia.

“Nosso vizinho, Rio de Janeiro, está sofrendo com a privatização da Companhia Estadual de Água e Esgoto (Cedae), que elevou a conta de água em 71% em relação a São Paulo”, enfatiza trecho dos materiais distribuídos à população pela entidade.

“Mesma situação sofre a população de Manaus (AM). Apenas 13% dos manauaras têm acesso ao serviço de esgoto e a população sofre com a péssima qualidade da água”, continua.

Além da queda de qualidade e elevação dos preços, o Sintaema destaca que as empresas privadas tendem a demitir trabalhadores em massa para aumentar suas taxas de lucro. Na privatização da Cedae, por exemplo, cerca de 2 mil trabalhadores foram demitidos.

O Sintaema enfatiza que, “diferente do discurso de Tarcísio, a privatização significa mais gastos para o Estado e ineficiência. E pior, você quem vai pagar essa conta”.

Fonte: Página 8