Foto: Sinteps

Os professores e servidores técnicos das Escolas Técnicas (ETECs) e Faculdades de Tecnologia estaduais (FATECs) continuam em greve em defesa da recomposição das perdas inflacionárias nos salários da categoria. 

Os trabalhadores argumentam que a proposta de reajuste de 6%, submetida à Assembleia Legislativa de São Paulo (Alesp) pelo governador Tarcísio de Freitas (Republicanos), não repõe as perdas em função da inflação. “Temos perdas salariais acumuladas há anos”, diz o Sindicato dos Trabalhadores do Centro Paula Souza (Sinteps).

Na tarde da última sexta-feira (18), a categoria realizou mais um ato centralizado em frente à administração do Centro Paula Souza. Passados 10 dias do início do movimento nas ETECs e FATECs, a expectativa era de receberem da superintendente, Laura Laganá, diretrizes para a revisão da carreira. De acordo com Sinteps, esse foi o compromisso assumido durante reunião no ato de lançamento da greve no dia 8.

Nesta segunda-feira (21), o comando de greve deve se reunir para discutir os próximos passos da greve. O calendário para discussões entre trabalhadores e Centro Paula Souza para elaboração de uma contraproposta vai até o início de setembro. Após fechada a proposta, ela deve ser encaminhada ao Governo do Estado para aprovação ou não.

O governo alega não ter dinheiro para dar um reajuste acima dos 6%. Além do reajuste salarial, a categoria reivindica pagamento de bônus, revisão do plano de carreira e manutenção dos colégios técnicos dentro do órgão paulista Centro Paula Souza. De acordo com o sindicato, 143 unidades educacionais aderiram à paralisação.

Fonte: Página 8