Foto: ASCOM/MCTI

A ministra da Ciência, Tecnologia e Inovação, Luciana Santos, empossou, na terça-feira (11), o novo presidente da Agência Espacial Brasileira (AEB), o engenheiro Marco Antonio Chamon. Na cerimônia de posse, a ministra ressaltou a importância do fortalecimento do setor espacial na agenda de reindustrialização do governo, para a soberania e desenvolvimento do país.

“Marco Antonio Chamon é uma referência na Engenharia Espacial, com conhecimento técnico e científico para liderar a AEB neste momento de resgate do papel estratégico do Programa Espacial Brasileiro para o desenvolvimento tecnológico do país”, disse a ministra. De acordo com Luciana, “a escolha de Chamon para a presidência da Agência Espacial reflete o compromisso do governo do presidente Lula com o fortalecimento do setor”. 

A ministra destacou como o desenvolvimento da política aeroespacial pode interferir em outras áreas de interesse nacional. “A indústria aeroespacial é fundamental para o desenvolvimento tecnológico com repercussões para além da própria cadeia. Cito, por exemplo, os impactos na educação e na formação de mão de obra. Além disso, cria oportunidades para novas startups e empresas de tecnologia de pequeno e médio porte, gerando emprego de alta qualidade e reduzindo a fuga de cérebros”, disse.

A ministra também falou do papel da política aeroespacial para a soberania do país. “Através da política espacial, foram desenvolvidos e aprimorados sistemas de comunicação e de vigilância por satélite, que são fundamentais para o monitoramento das nossas riquezas, do território, dos recursos hídricos e da safra agrícola, além da proteção das terras indígenas e o gerenciamento dos desastres naturais. Tudo isso é estratégico para a soberania nacional”, afirmou.

O novo presidente da AEB, Marco Antonio Chamon, ressaltou os compromissos já elencados em reuniões com a ministra em relação ao trabalho no Programa Espacial Brasileiro, como contribuições na redução das desigualdades, desenvolvimento sustentável da Amazônia e transição energética.

Conforme Antonio Chamon, o Programa Espacial “existe para benefício da sociedade, nos mais variados setores e das mais variadas formas: na economia, na segurança, no meio ambiente, nas relações internacionais, na ciência e na tecnologia”, disse.

Fonte: Página 8