Presidente do BC | Foto: Fabio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil

O líder do governo no Congresso, senador Randolfe Rodrigues (sem partido-AP), afirmou que para o país voltar a crescer “resta remover o entulho da taxa básica de juros estratosféricos de Roberto Campos Neto”, presidente do Banco Central.

Por meio do Twitter, o senador comemorou alguns indicadores econômicos positivos nos primeiros seis meses do governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

No entanto, Randolfe considera que os juros altos do BC é um entrave para o desenvolvimento do país e cobrou a saída de Campos Neto.

“A economia começa a decolar: crescimento do PIB acima do esperado; inflação em declínio; dólar em baixa; juros futuros em queda e desemprego reduzindo”, escreveu.

O senador lembrou que a lei que permite a autonomia do Banco Central prevê ainda a “promoção do pleno emprego”. Algo que não é possível, em razão da estratosférica taxa de juros, em 13,75%, quando a inflação atual não passa de 4%.

Segundo o senador, caso o presidente do BC tenha “desempenho insuficiente poderá ser exonerado”.

“Importante destacar que a Lei da autonomia do Banco Central prevê a promoção do pleno emprego e também que o presidente do Bacen poderá ser exonerado quando apresentar comprovado e recorrente desempenho insuficiente para o alcance dos objetivos da Instituição.”

“O Senado da República precisa agir! Não dá para acelerar a economia com o freio de mão puxado por essa taxa de juros exorbitante! Quem está sendo prejudicado é o povo”, finalizou.

A autonomia do BC (Banco Central do Brasil), aprovada pelo Congresso Nacional, dispõe sobre os mandatos do presidente e diretores e sobre os objetivos da instituição, definida pela LC (Lei Complementar) 179/21, que alterou trechos da Lei 4.595/64, que ordena o sistema financeiro nacional.

De acordo com dados oficiais do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), o IPCA (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo) mês de referência (maio de 2023) foi de 0,23%.

Este percentual se refere à variação entre os meses de abril de 2023 e maio de 2023, o mais recente da série histórica. No ano de 2023, em maio o IPCA acumulado dos últimos 12 meses foi de 3,94%.

Fonte: Página 8