Memorial às Vítimas da COVID-19 no Brasil localizado no Senado. Foto: Pedro França/ Agência Senado

Iniciativa do deputado Pedro Uczai (PT-SC), a Câmara dos Deputados aprovou, na quarta-feira (10), a lei que cria o Dia Nacional em Memória das Vítimas da Covid-19. A data escolhida pelo autor do projeto é 12 de março, dia em que Rosana Aparecida Urbano faleceu vítima do coronavírus, no ano de 2020.

O falecimento de Rosana foi reconhecido como o primeiro em decorrência da Covid-19 no Brasil. Moradora da zona leste da cidade de São Paulo, ela tinha 57 anos e deixou três filhos e marido. Após a sua morte, a mãe, o irmão e a irmã também foram vítimas do coronavírus.

O projeto agora segue para ser apreciado pelo Senado.

Pandemia

A Organização Mundial da Saúde (OMS) anunciou na última sexta-feira (5/5) que a Covid-19 não é mais um caso de emergência de saúde pública. A declaração acontece após pouco mais de 3 anos do início da emergência global. No período foram registrados 765,2 milhões de casos e 7 milhões de mortes causadas pelo vírus, de acordo com a OMS.

No Brasil, o total de óbitos atualizado (em 10/05) é de 702.116, segundo o Conselho Nacional de Secretários de Saúde (Conass).

A decisão simbólica, no entanto, não significa o afrouxamento da vacinação. Como disse a ministra da Saúde, Nísia Trindade, a declaração da OMS é “uma grande vitória para a sociedade, possível graças à ciência e à vacinação, orientadas para o acesso à saúde”.

Para Trindade, é importante ressaltar que o anúncio não significa o fim da circulação do vírus, mas sim que outra abordagem para combatê-lo pode ser adotada.

 “Ainda temos que ter cuidados, inclusive nos vacinando contra a Covid-19, o que em muitos países passou a compor o calendário anual, a exemplo da vacinação contra a influenza”, explicou a ministra.

*Com informações da Agência Brasil