san Sarandon é presa usando blusa com a frase "Mães exigem salário digno" | Foto composição

A atriz norte-americana Susan Sarandon foi detida por participar de uma manifestação com um grupo de ativistas da campanha “One Fair Wage” (Por um Salário Justo), exigindo um salário mínimo digno para trabalhadores de restaurantes.

“Mães exigem um salário justo” era a consigna escrita nas camisetas que a destacada atriz, vencedora do Oscar por” “Os Últimos Passos de um Homem” (Dead Man Walking), e dezenas de outras mulheres usaram para dar visibilidade à causa do protesto.

A manifestação ocorreu no Capitólio de Nova York após a aprovação de um aumento do salário mínimo para US$ 17 por hora para o período 2023-2024, que excluiu os trabalhadores de restaurantes, compostos principalmente por mulheres, muitas delas mães.

O salário mínimo nos Estados Unidos não abrange o setor de gastronomia, porque as gorjetas são consideradas parte do salário. Desde 2016 a campanha da categoria Por um Salário Justo exige que o salário mínimo estabelecido pelo Estado (além das gorjetas) seja garantido.

A atriz foi levada sob custódia, mas liberada logo em seguida por conta da grande repercussão do atentado à liberdade de expressão.

Além de sua carreira como atriz, Susan Sarandon tem se destacado por seu compromisso social e político por meio de diferentes organizações, incluindo o Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef). Da mesma forma, nos EUA, ela atua de forma ativa contra o racismo e em defesa dos excluídos.

Nos primeiros dias deste mês teve uma importante participação no apoio à greve dos roteiristas de Hollywood, com a reivindicação de salários condizentes com as tarefas que desempenham em mega-indústrias como Amazon, CBS, Disney, Netflix, Fox, Sony, Paramount, Warner Bros e Universal.

No final de junho de 2018, ela foi presa por se manifestar contra as políticas de imigração do então presidente dos Estados Unidos, Donald Trump. Naquela ocasião, a atriz se juntou a centenas de mulheres para pedir que os filhos que foram separados dos pais ao entrar no país sejam a eles devolvidos.

Fonte: Papiro