Foto: Ricardo Stuckert/PR

O trabalho de reconstrução das mais diferentes áreas destruídas pelo governo Bolsonaro continua. O presidente Lula anunciou na quarta-feira (19) a destinação de R$ 2,44 bilhões para a recomposição do orçamento de universidades e institutos federais.

O anúncio foi feito junto ao ministro da Educação, Camilo Santana, que explicou que parte do valor é para a recomposição de orçamento e outra para continuidade de obras.

“Vamos trabalhar muito para que o presidente possa percorrer esse país e entregar várias obras importantes de melhorias para os nossos estudantes”, disse Santana.

O valor estava previsto na emenda constitucional negociada pelo gabinete de transição que ampliou os recursos do governo federal para 2023.

Na ocasião, o presidente da Associação Nacional dos Dirigentes das Instituições Federais de Ensino Superior (Andifes), Ricardo Marcelo Fonseca, ressaltou a importância da recomposição após anos de cortes.

“Depois de quatro anos de diminuição crescente dos nossos orçamentos, e mais do que isso, como sabemos, de ataques às universidades, que eram continuamente detratadas, no segundo semestre do ano passado vimos que 2023 seria impossível”, falou Fonseca.

Com Bolsonaro os cortes de orçamento atingiram um valor recorde que prejudicou o funcionamento das atividades em diversas unidades de ensino. Em 2022, foram cortados R$ 3,2 bilhões do valor destinados às universidades federais.

Repercussão

A líder do PCdoB na Câmara, deputada Jandira Feghali (RJ), comemorou o anúncio: “Após cortes realizados no MEC na gestão de Bolsonaro, Lula anunciou a recomposição na Pasta. São mais oportunidades para os estudantes e a garantia de uma educação pública e de qualidade.”

A deputada Daiana Santos (PCdoB-RS) também celebrou o ato. “Essa medida é fundamental para a garantia do ensino de qualidade e o desenvolvimento da pesquisa científica em nosso país. Vamos valorizar e investir na educação, que é a chave para um futuro próspero”, disse a parlamentar após a cerimônia.

*Com Agência Brasil e PCdoB na Câmara