Governo paga R$ 526 milhões em dívidas internacionais
Mais uma etapa de reconstrução do Brasil, arrasado por Jair Bolsonaro, foi iniciada pelo governo Lula: o pagamento de dívidas internacionais. Como marco dos 100 dias do novo governo foi anunciado pelos Ministérios das Relações Exteriores e do Planejamento e Orçamento o pagamento de R$ 526 milhões referentes a dívidas do Brasil junto a organismos internacionais.
“O Governo Federal está firmemente engajado no equacionamento das dívidas do Brasil com organismos internacionais, o que contribuirá para aperfeiçoar as condições para a plena retomada da atuação brasileira na esfera internacional”, traz nota conjunta dos ministérios.
Foram quitadas as dívidas com:
- Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA);
- Associação Latino-Americana de Integração (ALADI);
- Secretaria e ao Parlamento do MERCOSUL;
- Fundo para a Convergência Estrutural do MERCOSUL (Focem);
- Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP);
- Organização Internacional para as Migrações (OIM);
- Organização Mundial da Saúde (OMS);
- Organização Internacional do Trabalho (OIT);
- Organização Mundial do Comércio (OMC);
- Organização para a Proibição de Armas Químicas (OPAQ);
- Tribunal Penal Internacional (TPI), dentre outros organismos internacionais com atuação em áreas prioritárias da política externa brasileira.
Ao longo de 2023 o governo ainda deve quitar R$ 4,28 bilhões, sendo 2,49 bilhões referentes a dívidas de anos anteriores e R$ 1,79 bilhão de contribuições geradas neste ano.
Com o equacionamento de valores deixados por Bolsonaro e impedindo que novos débitos se acumulem, o governo Lula mostra o seu esforço para devolver o protagonismo internacional perdido ao longo dos governos de Temer e Bolsonaro.
“[O governo] envidará esforços para a execução financeira integral dos valores previstos na Lei Orçamentária Anual 2023 e dos valores inscritos em restos a pagar relativos ao exercício anterior, possibilitando a quitação integral dos débitos do país junto a tais organismos ao longo do ano corrente”, traz outro trecho da nota que reforça o comprometimento com o pagamento das dívidas.