Crivella vira réu por caixa 2 no caso do QG da Propina
O Ministério Público Eleitoral (MPE) no Rio de Janeiro apresentou denúncia na Justiça Eleitoral contra o ex-prefeito do Rio e atual deputado federal Marcelo Crivella pela prática de falsidade ideológica eleitoral, conhecido popularmente como caixa 2. A denúncia foi aceita pela Justiça e também se estende para as práticas de corrupção, lavagem de dinheiro e organização criminosa.
Com o ex-prefeito mais 25 pessoas são investigadas. Todas têm o prazo de 10 dias para apresentar defesa por escrito para o juiz Marcel Laguna Duque Estrada, da 16ª Zona Eleitoral do Rio.
Os promotores fizeram a denúncia sobre o que ficou conhecido como QG da Propina, em que cobranças pela prestação de serviços municipais eram realizadas dentro de instalações da Prefeitura. A suspeita é de que ao menos R$ 50 milhões tenham sido arrecadados.
A investigação aponta que Crivella teria recebido parte do que foi captado. Em dezembro de 2020, nos últimos dias de seu mandato como prefeito, ele chegou a ser preso.
Em resposta, a defesa de Crivella contestou a decisão. “Conforme o próprio Ministério Público Eleitoral afirmou há dois anos, não há nenhuma prova contra o ex-prefeito que justifique um processo criminal. Sendo assim, a defesa acredita que o arquivamento deve ser mantido.”
*Informações Agência Brasil