Hospital na cidade de Novoaidar foi alvo das tropas de Kiev durante atendimento de saúde a civis (RIA-Novosti)

O lançamento premeditado de foguetes ucranianos contra o hospital de Novoaidar, na República Popular de Lugansk (RPL), neste sábado (28), é mais um “crime de guerra” do regime de Zelensky e de “seus amos ocidentais”, denunciou o Ministério das Relações Exteriores da Rússia, enfatizando que “todos os envolvidos no seu planejamento e execução serão encontrados e responsabilizados”.

Até 24 horas após o bombardeio, 14 pessoas já haviam perdido a vida e outras 24 apresentavam diferentes tipos de ferimentos, além da equipe médica, pelo ataque feito pelo sistema de lançamento múltiplo de foguetes HIMARS (High Mobility Artillery Rocket System), fabricado e fornecido à Ucrânia pelos EUA.

“O bombardeio deliberado de instalações médicas civis, bem como a morte intencional de civis, são crimes de guerra graves do regime de Kiev e de suas marionetes ocidentais”, condenou a chancelaria.

De maneira contundente, as autoridades russas assinalaram que a ausência de uma resposta dos governos estadunidense e de outros países da Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan) a tão flagrante e tamanho ato de barbárie representa uma “monstruosa violação” do direito internacional humanitário por parte do regime de Kiev. “Isso mais uma vez confirma seu envolvimento direto no conflito e sua participação nos crimes que estão sendo cometidos”, acrescentou.

Da mesma forma, condenou a chancelaria russa, “as estruturas internacionais destinadas a proporcionar uma avaliação imparcial de tais atos também guardam silêncio”.

O aporte oficial do ocidente às Forças Armadas da Ucrânia já supera a cifra de US$ 100 bilhões, com vários ministros e assessores do governo Zelensky já tendo caído após a descoberta da mais deslavada corrupção que vai de equipamentos e geradores de energia até o superfaturamento da alimentação das tropas.

Deixando claro não ter se tratado de um ato acidental ou isolado, pouco mais tarde as tropas ucranianas dispararam 17 foguetes contra Novaya Kakhovka, na região de Kherson, um terço dos quais também explodiu no território do hospital local.

Papiro

(BL)