Presidente da Caixa reforça compromisso do banco “com a reconstrução do país”
Após uma gestão tumultuada na Caixa Econômica Federal durante os últimos quatro anos, com escândalo de assédio sexual e moral promovido pelo indicado de Bolsonaro, Pedro Guimarães, a servidora de carreira Rita Serrano tomou posse como a nova presidente do banco afirmando que “a gestão pelo medo na Caixa acabou”.
Durante a posse, na quinta-feira (12), a indicada de Lula afirmou também que “agora é a hora de voltar a cuidar do Brasil e do povo brasileiro”, citando o discurso de posse do presidente Lula. “A nova Caixa nasce com esse espírito e esse compromisso com a reconstrução do país e a melhoria da qualidade de vida da população”, disse.
Ela enumerou alguns pontos que norteará a sua gestão, como cumprir com excelência o gerenciamento dos programas de transferência de renda do governo e do Minha Casa Minha Vida; ampliar a parceria com estados e municípios para desenvolvimento dos projetos de infraestrutura; promover a inclusão bancária da população; avançar em tecnologia para oferecer melhores serviços e atendimento ao cliente; buscar a rentabilidade do negócio com “equilíbrio entre as operações comerciais e as ações de inclusão”; investir em projetos culturais; e atuar em temas relacionados às questões de sustentabilidade e humanização das relações de trabalho.
A posse de Serrano aconteceu no dia em que a Caixa completou 162 anos e contou com as presenças do presidente Lula, da primeira-dama, Janja da Silva, do ministro da Fazenda, Fernando Haddad, e de cinco ex-presidentes da instituição.
Em seu discurso, Lula falou do papel que a Caixa Econômica deve exercer, de “bancarizar a massa pobre”, além de tocar os programas sociais e os investimentos em infraestrutura. “A Caixa tem uma participação extraordinária. Eu pude saber a força extraordinária da Caixa ao financiar as casas”, disse Lula.
Rita Serrano é de Santo André (SP) e está na Caixa Econômica Federal há 33 anos, onde já ocupou diversos cargos. Desde 2017, ocupava assento no Conselho de Administração do banco, eleita pelos funcionários.
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