Osmar e Wellington na posse. Foto: Divulgação

Ex-governador e ex-secretário de Estado, ambos comandam o Ministério do Desenvolvimento Social levando a experiência nordestina.

Lideranças políticas piauienses Wellington Dias (PT-PI) e Osmar Júnior (PCdoB-PI) são companheiros de longas jornadas na política local e agora assumem mais um desafio juntos, no novo governo do presidente Lula: enfrentar a fome e a miséria que atinge milhões de brasileiros.

Assim que foi indicado para o Ministério do Desenvolvimento Social, Wellington Dias não teve dúvida em chamar para vice o advogado Osmar Júnior. Este, por sua vez, deixa a Secretaria de Estado de Governo do Piauí, em que assessorava diretamente o governador Wellington Dias, desde 2019. Quando Wellington estiver fora do país ou licenciado, por exemplo, o ministério passará às mãos do secretário.

Como secretário de Governo participou ativamente das ações do Pro-Piauí e no combate à pandemia no estado. Agora, aceita o desafio de comandar a Secretaria Executiva do Órgão federal com a missão de ajudar o Governo Lula a garantir melhores condições de vida aos mais pobres, com programas sociais inclusivos que ajudem a mudar o cenário de desamparo e abandono em que vive a população mais carente. 

“Temos um compromisso com o povo brasileiro de fazer nosso país mais desenvolvido e igualitário. Nossa missão no Ministério do Desenvolvimento Social é garantir melhores condições de vida para a população mais carente e sabemos o tamanho da necessidade do Brasil, por isso, montamos um time de pessoas qualificadas, experientes e que conhecem as necessidades de nosso povo. Garanto que o país terá nossa inteira dedicação e disposição para avançarmos o máximo nessa área”, declarou o novo ministro.

Agora, eles vão atuar juntos, mais um vez, no Ministério do Desenvolvimento, Assistência Social, Família e Combate à Fome. A Pasta ficará responsável pelo Cadastro Único, a base de dados dos programas sociais do governo, com a missão de tirar o Brasil do mapa da fome, mais uma vez.

“Eu fico satisfeito com a confiança e mais uma vez, vou trabalhar e fazer o esforço máximo para cumprir a missão. A missão é grande pelo problema social no Brasil que é sério. O presidente Lula tem o compromisso de erradicar a fome do Brasil, tirar o Brasil do mapa da fome. Essa é a tarefa número um do governo e do ministério. Então, estamos confiantes, Wellington Dias é um homem que conhece a matéria e tem a capacidade de liderança e está montando uma excelente equipe, tanto que estou muito confiante com o trabalho”, projetou Osmar Júnior.

Seja como militantes de esquerda, governador e vice-governador, governador e deputado federal e por último, como governador e secretário de Governo, a dupla tem uma parceria produtiva e reconhecida pelas vitórias eleitorais. Em todas as missões que exerceram lado a lado, trabalharam de forma afinada e em sintonia. 

Wellington se articulou com sua bancada piauiense, no primeiro dia após a posse, para que o Piauí seja o primeiro Estado a atualizar plenamente a base do Cadastro Único, para a implementação das políticas sociais do Governo Federal. O estado tem os piores índices de pobreza do Nordeste. Nesse primeiro momento ele quer focar em reorganizar isso para que famílias que estejam fora do Bolsa Família possam entrar.

Durante a cerimonia de posse, o ministro disse que a revisão do CadÚnico tem o objetivo de acabar com as fraudes e zerar a fila do programa social. De acordo com o ministro, este cadastro é o cérebro da base social do Bolsa Família.

Além de Osmar, outro gestor piauiense levado para o Ministério pelo ex-governador é Ranniêr Ciríaco, novo secretário-executivo-adjunto. Segundo o ministro, ele atuou na representação em Brasília do governo do Piauí e desempenhou outras funções no governo estadual.

A posse do ministro e seus assessores foi nesta segunda-feira (2), numa cerimônia realizada às 16h30, na Esplanada dos Ministérios, em Brasília. O ato foi prestigiado por várias lideranças do Piauí, dentre elas, o governador do estado Rafael Fonteles (PT) e o prefeito da cidade de Teresina, Dr. Pessoa (Republicanos).

Por Cezar Xavier