Reznikov, ministro do regime de Zelensky, diz defender "civilização ocidental" contra "barbárie russa" (Reprodução)

“Estamos cumprindo a missão da Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan) sem que o seu sangue seja derramado, derramando nosso sangue e, por isso, eles devem gastar suas armas”, afirmou o ministro da Defesa da Ucrânia, Aleksei Reznikov, em entrevista a uma emissora local em que, em outras palavras, admite estar utilizando o seu próprio povo para bucha de canhão dos Estados Unidos e do Ocidente.

A declaração do representante do governo Volodimir Zelensky se deu para justificar que os EUA não só anunciem o envio de um novo pacote superior a US$ 3 bilhões em ajuda militar para a Ucrânia, como enviem mais. Afinal, ressaltou Resznikov, Kiev está defendendo o “mundo civilizado” contra a Rússia, e que os políticos ocidentais compreendem isso.

Segundo a marionete da Otan, em um campo a barbárie encarnada por Moscou e, de outro, o Ocidente, um escudo protetor da civilização.

Em meio a exaltação de colaboracionistas do nazismo, a exemplo de Bandera, a essa negação da Rússia enquanto uma das mais significativas e milenares civilizações, o que se viu foi a proibição de livros russos em bibliotecas, a exibições de óperas a balé srussos, e por toda a Ucrânia, da derrubada de monumentos a alguns dos maiores escritores e dramaturgos, de Tostoi a Gorki.

É a serviço desta submissão que se apresentam os sucessivos “nãos” de Zelensky, seja ao diálogo ou ao cessar-fogo de Natal, seu uso frequente uso do assassinato e da tortura de opositores como instrumento de coação e chantagem, bem como a manipulação corriqueira da mídia ocidental para desinformar, ocultar e mentir.

Esses são componentes que vitaminam a criminosa ajuda militar à Ucrânia no conflito com a Rússia desde o início de 2022, que já ultrapassa os US$ 40 bilhões (R$ 209 bilhões). A metade desta montanha de armamentos é proveniente dos EUA, conforme o Instituto para a Economia Mundial de Keil, na Alemanha.

Enquanto isso, no campo democrático, o referendo mostrou amplo apoio popular à integração à Federação da Rússia de regiões anteriormente pertencentes à Ucrânia. Em Luhansk, 98,42% dos votantes disseram sim; em Donetsk o voto a favor foi expresso por 99,23%; na região de Zaporozhia, 93,11%, enquanto em Kherson foram 87,05% favoráveis à integração. O processo eleitoral foi acompanhado de perto por observadores internacionais de 45 países que atestaram sua lisura e transparência.

Um ambiente bem diferente em que se tomam as decisões de cartas marcadas da Otan.

Papiro (BL)