Xi e Putin ao firmarem acordos entre seus países em Moscou, em 2019 (Li Xueren/Xinhua)

O comércio entre a Rússia e a China cresceu 29,3% em 2022 e – totalizando US$ 190,271 bilhões (R$ 971,96 bilhões) – atinge novo recorde, segundo dados da Administração Geral das Alfândegas da China, publicados nesta sexta-feira (13).

Durante o período coberto pelo relatório, a Rússia exportou mercadorias à China no valor de US$ 114,149 bilhões (R$ 583,11 bilhões), uma alta de 43,4%. Já a China enviou produtos no valor de US$ 76,122 bilhões (R$ 388,85 bilhões) para a Rússia.

No final de 2021, o comércio entre as nações havia registrado um crescimento de 35,8%, totalizando US$ 146,887 bilhões (R$ 750,34 bilhões).

Apenas em dezembro passado, o nível de comércio entre os dois países totalizou US$ 17,805 bilhões (R$ 90,95 bilhões), com a Rússia exportando US$ 8,996 bilhões (R$ 45,95 bilhões) à China e importando US$ 8,808 bilhões (R$ 44,99 bilhões).

Os dados de distribuição de commodities chinesas, com números de mais de 20 países e regiões, incluindo Hong Kong e Taiwan, indicam, que, em 2022, a Rússia se tornou líder na taxa de crescimento do comércio total e das exportações para a China.

Enfrentando de forma bem-sucedida as sanções aplicadas pelos Estados Unidos e a União Europeia contra Moscou, os dois países estabeleceram uma meta de dobrar o volume de seus negócios, elevando-o de US$ 100 bilhões (R$ 510,83 bilhões) por ano para US$ 200 bilhões (R$ 1,022 trilhão) até 2024. A marca de US$ 100 bilhões foi atingida em 2018.

Após conversas entre os líderes chinês e russo, Xi Jinping e Vladimir Putin, em Pequim, em 4 de fevereiro deste ano, o porta-voz presidencial russo, Dmitry Peskov, comentou que o presidente da China deseja ajustar a meta para US$ 250 bilhões (R$ 1,277 trilhão) por ano.

Papiro (BL)