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As Centrais Sindicais do Distrito Federal divulgaram uma nota repudiando os atos de vandalismo e antidemocráticos praticados contra a sede da Polícia Federal na última semana.

Na nota, as entidades afirmam que “repudiam de maneira veemente os atos de vandalismo de cunho golpista contra a democracia brasileira, praticados contra a sede da Polícia Federal, ateamento de fogo sobre veículos e ônibus, em Brasília, atentando contra a vida da população do DF”.

“O Brasil inteiro assistiu na segunda-feira (12) a materialização das ameaças à democracia feitas desde o final do segundo turno por segmentos identificados politicamente com o presidente Jair Bolsonaro. Ataques terroristas nas ruas marcaram a noite da capital do país, numa tentativa de ofuscar a diplomação do presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva e do vice Geraldo Alckmin.”

“A escalada da violência no país, representa um atentado ao Estado de Direito e à democracia e deve ser combatida com rigor e nos limites da lei. E exigimos a identificação e prisão de todos os envolvidos”, afirmam as centras destacando que “o Governo do DF, com os seus responsáveis, não pode se omitir e permitir tais atos em Brasília! Pois, conhecemos a realidade dura como o Sr. Ibaneis Rocha trata o movimento sindical. Somos reprimidos com violência e rigor das autoridades policiais, mesmo no nosso cumprimento de atividades permitidas pela nossa Constituição. E não vimos tal rigor contra aos atentados terroristas de segunda passada”.

“As Centrais têm uma trajetória histórica de defesa da democracia e do direito de manifestação, mas o que se viu essa semana foram inaceitáveis ofensas às instituições, ao direito à livre circulação e ao próprio direito à manifestação, na medida em que se constituíram em abusos. Além dos atos em si, a leniência do atual secretário de Segurança do DF e a excessiva complacência de alguns policiais precisam ser alvo de investigação e punição de acordo com as leis brasileiras”.

“Não podemos nos calar e minimizar a gravidade das agressões, verdadeiros atos de terror”, conclui a nota.

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(BL)