Xi Jinping recepciona Diaz-Canel em Pequim (Vídeo)

Entre os dias 23 e 25 de novembro, os presidentes da China e de Cuba, Xi-Jinping e Miguel Díaz-Canel realizaram um encontro em Pequim, onde a nação asiática anunciou o fortalecimento dos laços com a Ilha caribenha, contra o bloqueio de mais de seis décadas imposto pelos Estados Unidos, avançando o intercâmbio e o comércio bilateral.

Conforme o Ministério do Comércio da China, as relações econômicas com Cuba se recuperaram totalmente, superando os níveis pré-pandemia, tendo avançado 7,2% no ano passado, como cabe aos “bons amigos, bons camaradas e bons irmãos”. Somente nos três primeiros semestres de 2022, acrescentou, “o comércio bilateral continuou crescendo e as importações da China de Cuba aumentaram 18,1%”.

O presidente Xi recordou que Cuba foi o primeiro país do Hemisfério Ocidental a estabelecer relações diplomáticas com a nova China, tornando-se um exemplo de solidariedade e cooperação entre os países socialistas e de apoio sincero entre os países em desenvolvimento.

Xi Jinping enfatizou sua disposição de continuar trabalhando ao lado da Ilha para aprofundar a confiança política mútua e ampliar a cooperação prática, apoiando-se em questões relacionadas aos interesses comuns para avançar de mãos dadas no caminho da construção socialista.

Díaz-Canel agradeceu “o cordial convite para esta visita, a primeira feita por um chefe de Estado da América Latina e do Caribe após a bem-sucedida celebração do XX (Congresso Nacional do Partido Comunista da China)”, assinalando que “isso é uma expressão da alta prioridade e atenção pessoal que damos aos nossos estreitos laços de amizade e cooperação”.

O presidente cubano recordou “que a data desta reunião coincide com o sexto aniversário da partida física do líder histórico da Revolução Cubana, o comandante-em-chefe Fidel Castro Ruz, que destacou sua capacidade e firmeza como líder revolucionário”.

“O apoio de países amigos, como a China”, apontou Díaz-Canel, está sendo fundamental para enfrentar a difícil situação econômica que Cuba atravessa, devido ao reforço do bloqueio ilegal e criminoso imposto pelo governo estadunidense e aos efeitos da pandemia de Covid-19.

Entre outras autoridades, a delegação cubana esteve composta pelos vice-primeiros-ministros Ricardo Cabrisas e Alejandro Gil e do chanceler Bruno Rodríguez, além dos chefes de Comércio Exterior e Investimento Estrangeiro, Rodrigo Malmierca, e de Energia e Minas, Vicente de la O.

Com esta viagem, foi encerrada uma etapa internacional iniciada em 16 de novembro e que passou pela Rússia e Turquia.

Papiro

(BL)