Dia das crianças: brinquedos estão 20% mais caros
O Dia das Crianças se aproxima e a projeção de inflação para presentes, refeições fora de casa e atividades de lazer é desanimadora para os brasileiros. De acordo com um levantamento feito pela XP, a inflação dos produtos e serviços relacionados à data é de 13,7% – acima dos preços gerais (que acumulam 7,96% de alta em 12 meses) e 3,5% mais caro do que ano passado.
Os preços dos brinquedos puxam a alta, já que estão 20,3% mais caros no acumulado dos 12 meses até setembro. Levar as crianças para comer fora também será um esforço para os brasileiros que estão com as rendas achatadas e corroídas pela inflação geral. De acordo com a pesquisa, a refeição fora de casa subiu 8,4%, enquanto o sorvete e a sobremesa estão 16,8% mais caras.
Para quem pensou em viajar no feriado do dia 12, as passagens aéreas estão custando 75% mais e os pacotes de turismo ficaram 20% mais caros.
O Dia das Crianças é a terceira data mais importante do ano para o comércio varejista, atrás apenas do Natal e do Dia das Mães. E, pelo andar da carruagem, ao contrário do que vem afirmando Bolsonaro em sua campanha à reeleição de que a economia está “bombando”, o resultado das vendas do comércio varejista registraram a terceira queda seguida no mês de agosto, segundo divulgou nesta sexta-feira (7) o IBGE.
De acordo com a Confederação Nacional do Comércio (CNC), a expectativa do setor é de retração de 3,1% no volume de vendas em relação ao ano passado. A estimativa do setor é de que o preço médio dos bens e serviços relacionados ao Dia das Crianças tende a subir 8,7% neste ano. Se confirmada a previsão, diz a entidade, será o maior percentual de reajuste dessa cesta de itens desde 2016 (+8,8%), apesar da desaceleração do IPCA-15.
Dentre os produtos e serviços mais demandados nessa época do ano, as maiores altas nos preços estão nos seguintes artigos: brinquedos (+20,2%), tênis (+17,6%) e sapato infantil (+15,0%). Dos onze itens avaliados pela entidade, apenas videogames devem estar mais baratos que no ano passado (-1,3%).
Página 8