Professora Zuliyati Simay, delegada por Xinjiang ao 20º Congresso do PC (CGTN)

“O relatório ao 20º Congresso Nacional do Partido Comunista da China (PCCh), entregue no domingo (16) pelo presidente Xi Jinping, representa uma declaração política e uma diretriz para abrir um novo capítulo na construção de um país socialista moderno em todos os aspectos. É correto reunir todos os filhos e filhas da nação chinesa para lutar em unidade pelo grande rejuvenescimento da nação em todas as frentes”, afirmou Wang Yang, membro do Comitê Executivo do Partido Comunista da China, quando se juntou a uma discussão em grupo com delegados da Região Autônoma Uigur de Xinjiang, no noroeste da China, e da Região Autônoma de Xizang, no sudoeste do país, na terça-feira (18).

Shen Guiping, professor especializado em assuntos étnicos na Universidade de Zhejiang, disse que, diante da complexa situação internacional, tanto Xinjiang quanto Xizang enfrentam uma árdua tarefa de prevenir e neutralizar grandes riscos para salvaguardar a dignidade nacional e os interesses centrais do país.

“Forças anti-China dos EUA e de alguns outros países ocidentais vêm fabricando rumores relacionados a Xinjiang e Xizang, até mesmo atacando políticas e iniciativas do Partido e do governo chinês que visam abordar e superar o separatismo étnico, e o extremismo religioso”, observou Shen.

“Aproveitando a estratégia do país para acelerar a criação de um novo padrão de desenvolvimento, Xinjiang pode melhorar ainda mais seu modo especial de crescimento e Xizang pode ganhar grande salto em áreas como turismo ecológico e Internet das Coisas sendo um eixo da iniciativa Um Cinturão e Uma Rota”, concluiu o especialista.

Zuliyati Simay, professora e reitora da Escola de Marxismo da Universidade de Xinjiang, assinalou no grupo que a Região Autônoma Uigur de Xinjiang é a maior província em termos de território da China e vem sendo objeto de denúncias falaciosas de supostas violações de direitos humanos, por parte dos Estados Unidos. “Muitas vezes, por ocasião do Conselho de Direitos Humanos da ONU, eu relatei histórias da verdadeira Xinjiang para combater esses rumores maliciosos e o descrédito sobre Xinjiang”, disse a professora.

“Na última década, o PIB anual de Xinjiang dobrou e a renda disponível per capita teve um crescimento maior ainda, com ambos atingindo recordes (…) para muitos, esses dados podem parecer abstratos, mas para mim, que cresci em Xinjiang, essas foram mudanças tangíveis na região”, contou Zuliyati.

Li Wenjuan, chefe do Partido no município de Akto, no condado de Xinjiang, confirmou as informações da professora dizendo que, na última década, a infraestrutura onde ela trabalha melhorou e os moradores se mudaram para casas bonitas e seguras, e indústrias como do turismo e da pecuária alcançaram um desenvolvimento de alta qualidade. A renda disponível per capita no município aumentou de 3.895 yuans (R$ 2.840) em 2012 para 15.878 yuans (R$ 9.393) em 2021, informou.

“A governança das regiões fronteiriças deve ser uma prioridade do Partido e do país. Em particular, como alcançar um desenvolvimento de alta qualidade e de grande avanço em Xinjiang, Xizang e outras áreas de minorias étnicas será a chave para a meta do segundo centenário de construir um país socialista moderno em todos os aspectos”, apontou Xiong Kunxin, professor na Universidade Minzu da China, com sede em Pequim.

Xiaokaiti Yiming, diretor do Comitê Permanente do Congresso Popular de Xinjiang, disse que no plano estratégico de duas etapas do PCCh, o Partido visa basicamente realizar a modernização socialista de 2020 a 2035 e transformar a China em um grande país socialista moderno que seja próspero, forte, democrático, culturalmente avançado e harmonioso de 2035 até meados deste século.

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(BL)