Reta final é marcada por série de pesquisas: Lula vencerá no 1º turno?
A pesquisa BTG/FSB divulgada na manhã desta segunda-feira (26) foi só a primeira. Nesta última semana da campanha presidencial, uma série de pesquisas deve elevar as expectativas sobre o desfecho das eleições 2022. Afinal, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) vencerá no primeiro turno, derrotando de vez o governo de destruição de Jair Bolsonaro (PL)?
Ainda nesta segunda, à noite, a TV Globo solta os novos números da pesquisa Ipec, com base na opinião de mais de 3 mil eleitores. Fundado por ex-executivos do Ibope, o instituto tem credibilidade junto aos meios políticos devido à sua metodologia tradicional. Se a FSB faz entrevista por telefone, o Ipec mantém o formato presencial, com razoável amostragem.
A terça-feira (27) será dia do levantamento da Atlas, de baixa influência nas campanhas. Já a pesquisa da Quaest, que aos poucos vai ganhando reconhecimento, está prevista para quarta-feira (28), depois de um período de entrevistas relativamente longo para esta fase da campanha – quatro dias (de 24 a 27 de setembro). Na quinta (29), pela manhã, a revista Exame revela os dados da pesquisa Ideia, que peca pela baixa amostragem (1.500 entrevistas) e também pelo largo período de sondagem (de 23 a 28 de setembro), além de ser telefônica.
Também na quinta, Globo e Folha de S.Paulo divulgam a próxima sondagem do instituto Datafolha, o de maior prestígio entre os partidos políticos, seja pela longevidade, seja pela metodologia. A exemplo do Ipec, o Datafolha ouve os eleitores presencialmente, mas em pontos de fluxo, e não nas residências. O resultado do Datafolha virá a público a poucas horas de um dos grandes eventos desta reta final – o debate entre os presidenciáveis na TV Globo, marcado para a noite de quinta.
No sábado (1/10), véspera do primeiro turno, os brasileiros terão acesso a quatro pesquisas: CNT/MDA, Datafolha, Genial/Quaest e Ipec. No caso do Datafolha, sobressai o número de entrevistados: nada menos que 12.800 eleitores.
A depender dos números que virão à tona, essa última leva de sondagens deve não apenas apontar as inclinações finais do eleitorado – mas também induzir o voto útil, favorável ou contrário a Lula. Embora o número de eleitores indecisos seja pequeno, há cerca de 20 milhões de brasileiros que admitem mudar o voto até chegar à urna. São eles que, provavelmente, devem definir quando termina a eleição presidencial de 2022.