Donetsk, Luhansk, Kherson e Zaporozhia decidem integrar-se à Rússia
Referendo realizado nas Repúblicas Populares de Donetsk e Luhansk, bem como as regiões de Kherson e Zaporozhia, mostrou amplo apoio popular à integração destas regiões à Federação da Rússia.
Conforme as autoridades, o processo eleitoral encerrado nesta terça-feira (27) foi iniciado na última sexta-feira (23) e durou cinco dias com as urnas coletando o voto da população, mantida sob covarde bombardeio ucraniano.
De acordo com vários jornalistas e observadores internacionais, em nenhum momento a Ucrânia deixou de disparar projéteis e mísseis, tentando inutilmente deter as pessoas de votar. Nas duas repúblicas, Donetsk e Luhansk o comparecimento foi de mais de 80% dos eleitores.
Na região de Zaporozhia, 93,11% dos que participaram do referendo disseram sim à unificação com a Rússia, enquanto em Kherson foram 87,05% favoráveis. O processo foi acompanhado de perto por observadores internacionais que atestaram sua idoneidade.
Logo depois foram anunciados os resultados da República Popular de Luhansk, com 98,42% dos cidadãos votando a favor da adesão à Rússia, e de Donetsk, onde 99,23% dos eleitores disseram sim à integração na Federação Russa.
Na avaliação das autoridades dessas regiões, com sua integração à Rússia, será garantida a segurança em seus territórios e a justiça histórica será restabelecida. A urgência desta decisão, ressaltaram, também se deveu aos ataques permanentes do regime nazifascista de Zelensky que, com apoio militar dos Estados Unidos e da Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan), tem feito a população civil de alvo preferencial.
Uma vez aprovada a decisão pela Duma (parlamento russo), o território atingido por qualquer ataque ucraniana é parte da nacionalidade russa.
Declaração conjunta de observadores de 45 países
“Os referendos foram organizados de acordo com os padrões geralmente aceitos e foram avaliados pelos observadores como muito bons”, afirma o documento preliminar dos representantes de 45 países que acompanharam a votação. “Todas as condições foram criadas para a livre expressão da vontade dos cidadãos de acordo com os princípios e padrões – universal, equitativo e direto para participar do referendo, escrutínio secreto, abertura e publicidade dos procedimentos do referendo”, aponta o relatório.
Contrários ao processo democrático, os EUA e a União Europeia qualificaram a realização do referendo como ilegal, disseram que não vão reconhecer o resultado democrático e ainda ameaçaram com novos pacotes de sanções.
Papiro