Atividade econômica retraída também pesou na decisão chinesa (Arquivo)

Cinco das maiores empresas estatais da China, que somam US$ 318,5 bilhões na avaliação de mercado, comunicaram sucessivamente, na última sexta-feira (12), sua retirada da Bolsa de Nova Iorque (Nyse) nos EUA.

As companhias que solicitaram a deslistagem de seus certificados – os American Depository Receipt (ADRs) – são: China Life Insurance Co., PetroChina Co., China Petroleum, Chemical Corp., Aluminum Corp. e a Sinopec Shanghai Petrochemical Co.

O anúncio foi visto como uma resposta contundente de Pequim à provocação norte-americana com a viagem da presidente da Câmara dos Deputados, Nancy Pelosi, a Taiwan – tratada pelos EUA como seu enclave em território asiático -, agora sua resposta aos estadunidenses vem no campo das finanças. E bastante dura.

Como esclarece o site ADN Empresário, o termo ADR refere-se a um certificado negociável emitido por um banco depositário norte-americano que representa as ações de uma empresa estrangeira, sendo “negociado nos mercados de ações dos EUA como qualquer ação nacional faria”.

Conforme a Comissão Reguladora chinesa, “essas empresas estão listadas em vários mercados e apenas uma pequena parte de seus títulos é negociada nos mercados dos EUA”. Sendo assim, o plano de fechamento de capital não prejudicará a capacidade dessas empresas de levantar fundos por meio dos mercados de capitais domésticos e estrangeiros, ponderou.