Assembleia aprovou greve por tempo indeterminado | Foto: Brasil de Fato/DF

Em assembleia na quinta-feira (20), os servidores técnico-administrativos da Universidade de Brasília (UnB) decidiram iniciar uma greve por tempo indeterminado para exigir o pagamento do reajuste de 26,05% referente à Unidade de Referência de Preços (URP), um direito de adicional aos salários.

O benefício foi conquistado ainda na década de 80, como um mecanismo de combate a perdas salariais e, desde então, foi alvo de batalhas jurídicas entre servidores e governos durante os últimos anos. No ano passado, julgamento do STF garantiu o direito à categoria.

“A pauta de reivindicação é o imediato cumprimento do índice de 26,05% em folha de pagamento de todos servidores técnico-administrativos da Universidade de Brasília, nos termos obtidos na decisão judicial proferida no Mandado de Segurança nº 28.819, que tramitou no Supremo Tribunal Federal”, afirma o Sindicato dos Servidores Técnico-administrativos da Fundação Universidade de Brasília (SINTFUB).

O SINTFUB denuncia que, apesar de o Supremo Tribunal Federal (STF) ter aprovado a continuidade da URP, em junho de 2024, o Ministério da Gestão e Inovação (MGI) não liberou os recursos para o pagamento. Após a assembleia, servidores realizaram uma manifestação na universidade. “É importante ter claro que a defesa dos 26,05% é também a defesa da Universidade de Brasília, pois sem essa parcela nos salários a evasão de servidores vai aumentar e a Universidade fica comprometida em seu funcionamento”, defendeu o Sindicato em boletim informativo.

No ano passado, os técnico-administrativos da UnB realizaram uma greve, entre 11 de março e 1° de julho, reivindicando reestruturação do Plano de Carreira dos Cargos Técnico-Administrativos em Educação (PPCTAE). Após um acordo com o governo federal, a categoria suspendeu a paralisação. 

Fonte: Página 8