Fundador do jornal Tribuna da Luta Operária, Rogério Lustosa marcou uma geração toda de militantes. Conhecido como um dos mais importantes e destacados dirigentes do partido, acabou nos deixando muito jovem, com apenas 49 anos, em uma morte súbita. Nesses 25 anos de sua morte, o PCdoB presta justa homenagem e lembra das suas convicções revolucionárias.

Assista o vídeo-homenagem que está sendo exibido nas conferências estaduais do PCdoB pelo país neste sábado (21).

Leia a íntegra do texto:

Rogério Lustosa.

Que falta ele nos faz!

Neste 21 de outubro são 25 anos sem Rogério Lustosa, um dos mais importantes e destacados militantes e dirigentes do Partido Comunista do Brasil.

Rogério iniciou sua militância política na UNE quando aluno da Faculdade de Engenharia do Rio de Janeiro, na época da ditadura militar. Em pouco tempo, em função de sua capacidade política e dedicação, passou a ser membro da Comissão Nacional Estudantil da AP (Ação Popular).

Com a decisão da incorporação da AP ao PCdoB viveu na clandestinidade. Mais tarde, com o avanço do processo de abertura democrática, deu enorme contribuição à reestruturação partidária, notadamente na luta de ideias.

Rogério foi um polemista brilhante e arguto, admirado por sua capacidade intelectual por todos que com ele tinham contato. Publicista de grande talento, dedicou-se com grande esforço ao trabalho de comunicação, chamado à época de “Agitação e Propaganda”.  

Fundou e dirigiu o jornal Tribuna da Luta Operária, importante canal de difusão da política do PCdoB junto à militância e ao movimento popular, entre os anos 1979 e 1988. O seu papel de grande animador deste órgão é permanente lembrado por todos os quadros que tiveram a sorte com conviver com Rogério naquele órgão.

Lustosa colaborou permanentemente com o órgão central do Partido, o jornal A Classe Operária e com a Princípios, revista teórica, política e de informação dirigida pelos comunistas.

Professor da Escola Nacional do PCdoB, dava aula de Estratégia e Tática nos chamados cursos panorâmicos, que armaram teoricamente os quadros dirigentes na luta pela democratização do país e na sustentação dos nossos princípios, símbolos e bandeiras quando da derrota das experiências socialistas do Leste Europeu no início dos anos de1990.

Nesses momentos difíceis para a luta revolucionária, lembramos do nosso querido camarada Rogério Lustosa e de suas firmes convicções revolucionárias, mantidas com a tranquilidade de quem sabe ter o futuro ao seu lado.

Rogério Lustosa, presente !

Viva a luta pelo socialismo!

Viva o PCdoB!