O governador do Maranhão Flávio Dino (PCdoB) voltou a tecer considerações sobre as denúncias de desvios da saúde feitos pelo Idac, ressaltando as medidas já adotadas pelo governo para moralizar o sistema. Segundo ele, em dois anos e meio de governo ninguém jamais acusou qualquer dirigente da Secretaria de Saúde de ser desonesto, o que é uma prova de idoneidade.

Flávio Dino destaca a criação da Empresa Maranhense de Serviços Hospitalares (Emserh) e que o governo não acoberta erros alheios, agindo imediatamente quando informado sobre irregularidades.

“Transição entre o modelo do governo passado e um novo modelo tem ocorrido com várias medidas, uma delas a implantação de uma empresa pública. Sempre que somos informados de irregularidades, agimos imediatamente. Não somos coniventes nem acobertamos erros alheios.

Sobre a terceirização na saúde, o governador disse que as mudanças estão sendo feitas passo a passo, pois a eliminação imediata de contratos geraria desemprego de 10 mil profissionais.

”Não somos coniventes nem acobertamos erros alheios Não fomos nós que implantamos esse modelo de terceirização na saúde. Já encontramos e estamos fazendo mudanças possíveis, passo a passo. Eliminar de uma vez só a terceirização para entidades privadas iria parar o sistema de saúde e gerar 10.000 desempregados”, acrescenta.

Flávio Dino destaca o corte de metade das despesas com terceirizações na saúde. “Já cortamos pela metade as despesas com entidades privadas terceirizadas. Implantamos a Empresa Maranhense de Serviços Hospitalares (EMSERH). Na gestão da saúde, estamos revertendo a terceirização feita no passado para entidades privadas. Passo a passo, para evitar desorganização”.