Em relação ao que aconteceu na Sessão no Senado na manhã desta terça-feira (11), deputadas do PCdoB comemoraram a tentativa de votação em plenário da proposta de reforma trabalhista do governo Temer.

Para a líder do PCdoB na Câmara, deputada Alice Portugal (BA), é hora de resistir e de se rebelar contra os desmontes. “Essa reforma não interessa aos trabalhadores brasileiros. Aqui eles botaram polícia, parecia gado indo ao matadouro. Não podemos permitir isso. É hora de se rebelar contra tanta injustiça”, disse.

Para a vice-líder da Minoria, deputada Jandira Feghali (PCdoB-RJ), foi uma vitória. “Era isso que precisávamos. Eles não estão acreditando que as senadoras foram capazes de ocupar e resistir para atrasar a sessão em defesa dos direitos dos trabalhadores.”

A deputada Jô Moraes (PCdoB-MG) acompanhou a ocupação. Segundo ela, este foi o único mecanismo possível para pressionar por uma negociação. “Estamos aqui para apoiar as senadoras. Até agora, eles não propuseram em nada. Agora, se o Senado se mete numa escuridão para impedir uma negociação é a demonstração clara que para o Brasil só resta a escuridão, perda de direitos e da democracia com este governo”, afirmou.

“Nós queremos acordo. Não podemos permitir que esta Reforma passe desse jeito. Querem impor trabalho insalubre às mulheres grávidas. Isso não pode passar. É constrangedor fazer isso que nós fizemos, mas essa é nossa última opção”, disse a senadora Vanessa Grazziotin (PCdoB-AM).