A solução fundamental ou, “definitiva”, para os impasses atuais do Brasil contemporâneo, está (rá), como deveremos saber os marxistas brasileiros e não brasileiros, mas do mundo todo, para além do atual modo de produção capitalista:  isso nós temos que ter claro.

Por Ricardo Montalvão*

Entretanto, no atual processo em andamento da política, da economia e da cultura, em uma palavra, da sociedade brasileira atual, quero crer que devemos e deveremos continuar com a postura adotada desde os últimos congressos do partido __ e que em última instância acharemos os seus inícios e bases de orientação nos tempos e na pessoa do J. Amazonas (eternamente querido pelos comunistas do PCdoB) __ A postura que postula a acumulação de forças pelo partido.  E mais ainda, acho que isto, isto é, esta postura, deverá ser mantida até aonde ela couber, e ela caberá até que se esgote o atual processo democrático no Brasil.   E sem esquecer que todos os comunistas do mundo têm de saber o quanto lhes são caras as democracias, as liberdades democráticas e situações de legalidades para os comunistas.  Pois quando faltam essas, como sabemos, somos os primeiros, a serem atingidos.

Assim, e em consonância tanto com a política de acumulação de forças e com o período de liberdades democráticas e de legalidades de nossa legenda (e tudo isso englobado),  estou convicto de que,  nas eleições do ano que vem, e por não ter ou não  exibir,  no Brasil de hoje, liderança popular de maior destaque e representatividade e com reais e fortes chances de ter sucesso, de apoiarmos para a candidatura da Presidência da República, o Luís Inácio Lula da Silva o nosso, do Brasil e do povo brasileiro e dos países progressistas, dos periféricos e emergentes,  o Lula.   Isto sendo otimista e se “eles deixarem” que o Lula seja candidato, ou seja, que não o prendam.

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Quero aproveitar esse espaço para apresentar algumas posições minhas e que acho pertinentes: a- Defendo a volta da publicação do A Classe Operária, com o último formato e numeração de páginas que tinha, isto é, quatro páginas.  b- Defendo: além da evidente e necessária prática de publicação em massa, do programa do Partido,  também a publicação em massa do primeiro programa da história dos comunistas, O Manifesto do Partido Comunista, de Marx e Engels,  de 1848,  para ser distribuídos para os vários militantes e simpatizantes do partido.  O Manifesto do Partido Comunista também é uma forte arma de/ para o convencimento e a filiação de novos membros no partido.

 

*Ricardo Montalvão é profissional liberal autônomo. Graduado na PUC-GO.